9

Foi no último fim de semana, durante a viagem do feriado, que caiu a ficha. Com o peso de uma bigorna, é bom que se diga. 9!

Foi um fim de semana especial pra ela, que pelas circunstâncias, pelos relacionamentos ao redor das duas mais novas, sempre abre mão de tantas coisas, sempre disposta a fazer tudo certo e ajudar até quando não precisa.

Foi um fim de semana especial pra ela, com tanta liberdade. E ver sua independência e sua personalidade florescerem em todos os aspectos. Essa moleca é do balacobaco.

E foi um fim de semana especial pra mim, que pelas mesmas tais circunstâncias, tenho tão poucas oportunidades de estar só, de fazer coisas, de ter conversas só com ela. Ao mesmo tempo que ela ficou tão livre e solta, há muito não tínhamos tantos momentos só nossos.

E ela chegou aos 9. E a tal bigorna pesa entre os momentos em que ela já se comporta como a adolescente que será muito em breve e aqueles em que ela – talvez sem se dar conta – ainda se permite ser uma criancinha que rola de rir com um palhaço sem graça. Entre a garota que já tem vergonha dos micos do pai e a menina que pede colo.

9. Já faz 9 anos que ela chegou, que minha vida virou do avesso, que minha vida ganhou sentido, todos os clichês possíveis, imagináveis e muito reais.

Vi por aí que o 9 representa a mais alta forma do amor universal. Taí a definição.

Ônus e bônus

Não tá fácil pra ninguém. Nem pra mim, claro. Essa incerteza diária, em busca de trabalhos, muitas vezes dá um nó na cabeça da gente. Sem falar no coração que aperta e otras cositas más. Mas essa falta de certezas e rotinas, às vezes, também permite que você sorria. Hoje não teve escola, trabalho interno dos caras. E aí as duas estavam com o dia livre e ainda pintou uma amiguinha. Três ao mesmo tempo. Por circunstâncias, passei boa parte do tempo sozinho com as moças. Como diria o grande filósofo, “cacildis!” Não enviei nenhum e-mail, não dei nenhum telefonema, não procurei trabalho e ninguém me ligou também. Nem era domingo e foi ótimo. Fui lobo e fui rei, dei susto e entrei em pânico, contei história, balancei, pulei, corri, dei passos de elefante e de formiguinha, me escondi, fui achado e não achei, invadi um castelo e virei uma torre. Não, não está nada fácil viver de incertezas, ainda estou atrás de trabalhos e empregos, o que vier primeiro ou tudo ao mesmo tempo. Mas tem dias que pagam essa loucura com juros e correção monetária. Hoje foi um deles.Não tá fácil pra ninguém. Nem pra mim, claro. Essa incerteza diária, em busca de trabalhos, muitas vezes dá um nó na cabeça da gente. Sem falar no coração que aperta e otras cositas más.

Mas essa falta de certezas e rotinas, às vezes, também permite que você sorria.

Hoje não teve escola, trabalho interno dos caras. E aí as duas estavam com o dia livre e ainda pintou uma amiguinha. Três ao mesmo tempo. Por circunstâncias, passei boa parte do tempo sozinho com as moças. Como diria o grande filósofo, “cacildis!”

Não enviei nenhum e-mail, não dei nenhum telefonema, não procurei trabalho e ninguém me ligou também. Nem era domingo e foi ótimo.

Fui lobo e fui rei, dei susto e entrei em pânico, contei história, balancei, pulei, corri, dei passos de elefante e de formiguinha, me escondi, fui achado e não achei, invadi um castelo e virei uma torre.

Não, não está nada fácil viver de incertezas, ainda estou atrás de trabalhos e empregos, o que vier primeiro ou tudo ao mesmo tempo. Mas tem dias que pagam essa loucura com juros e correção monetária. Hoje foi um deles.

Hora da escola (3)

Na escola das minhas filhas existe racismo. Também existe homofobia. E bullying. E roubos ou furtos, sei lá o nome correto quando alguém tira algo de alguém sem ninguém ver. Tudo isso entre outras coisas.

Isso é supreendente?

Não deveria ser. Porque se você tem filhos e eles estão na escola, lá também acontecem essas coisas. É, não adianta torcer o nariz não. Ou você acredita que, mesmo pagando caro ou muito caro, está livre do que acontece no mundo, que aquela sacrossanta instituição à qual confiou a educação de suas crianças é uma ilha da fantasia?

Caiu em si? Então, a pergunta seguinte é o x da questão: o que a escola dos seus filhos faz, como ela trata desses problemas?

Enquanto você pensa a respeito, vou aproveitar pra contar o que aconteceu na escola das minhas pequenas nos últimos meses, até ontem à noite. E o tema é racismo.

O fato

Pouco depois do início das aulas, um garoto do ensino fundamental começou a ser mal tratado pelos colegas. Começou com alguns e a coisa cresceu. O moleque foi chamado de mendigo e colocado nesse papel. Daí pra baixo. E pelo que sei, só não se chegou à violência física. Ele é negro. E tem um belo black power.

Por uma enorme inabilidade da escola no que diz respeito à comunicação, combinada com o sentido de urgência da família diretamente atingida, a coisa deu uma boa degringolada, a história correu a escola e houve certa (e não indevida) comoção. Também houve um erro de coordenação, admitido pelo próprio diretor da escola, em uma das muitas reuniões que aconteceram desde que tudo veio à tona.

É, foram muitas reuniões. Particulares, com as famílias envolvidas, e nas comissões da escola. Em que pese os tropeções, trancos e barrancos no início do processo e uma grande dose de cagaço (desculpem o termo, mas falo de um medo estranho e superlativo) ‘empresarial’ por medo de expor a instituição e até perder alunos, a escola não fugiu do assunto. E chegamos a ontem.

Envolvimento

Fórum de Pais e Professores. Tema: Racismo na Oga Mitá.

Já estava marcado há um mês ou quase. E eu sinceramente estava preocupado com o risco de tudo ser muito tempo perdido. De sair do foco, que é o problema ocorrido na escola e ver a discussão descambar para um tropel de opiniões desconexas ou cair na velha discussão racialista.

Sim, passamos perto disso. Entre duas acadêmicas convidadas para falar a respeito e meia dúzia de três ou quatro pais e mães militantes da causa negra, cheguei a pensar na possibilidade de abandonar o debate e chegar em casa mais cedo. Porque quando alguém sofre algo assim, não é a militância nem a teoria nem o sindicalismo de causas que vai resolver o problema. Especialmente quando se trata de uma criança.

Mas no todo, o fato é que o debate foi muito, muito bom, com uma troca de experiências riquíssimas (em que pese triste às vezes) e o surgimento de várias ideias (das piores às melhores) para não deixar o assunto morrer, muito pelo contrário.

Foram muitas propostas de ações para as crianças e para os pais das crianças. E isso é algo importante, porque apesar da sala muito cheia, nem todo mundo foi (claro), nem todo mundo tomou conhecimento do problema (sim, há gente que vive em outra dimensão).

De visitas a quilombos com as crianças a atividades inspiradas no documentário Olhos Azuis, de Jane Elliot. Mais e mais encontros e reuniões e discussões. Porque infelizmente o assunto não acaba, não vai acabar.

#SomosTodosDiferentes

Felizmente somos todos humanos (com trocadilho e sem hashtag). Felizmente somos todos diferentes em infinitos aspectos. Brancos e negros, cabelos lisos e toin-oin-oins, magros e gordos, princesocas ou bichos-grilos etc etc etc etc.

Estamos falando de crianças, de seres humanos que, em seus vários estágios de desenvolvimento, estão descobrindo e constatando as diferenças, todas elas. Simples assim. Mas, no final das contas, depende de nós, da forma como valorizamos e nos relacionamos com a existência de todas essas diferenças, a forma como nossas crianças lidam e lidarão com o mundo de diferenças ao seu redor.

Escola dos sonhos?

Por que contei essa história e escrevi esse texto monstruoso? Porque acho importante, ora bolas.

A escola das minhas moças é a escola dos sonhos? Claro que não, isso não existe. E ando até insatisfeito com algumas coisas que acho importantes, ontem mesmo avisei a coordenadora que quero uma reunião com ela e a professora da minha mais velha. Sobre algumas coisas que saíram ou mesmo nem entraram nos trilhos.

Mas diga aí, conte ou confesse, sei lá: o que a escola dos seus filhos faz pra tratar de temas espinhosos como racismo? O que acontece na escola além de, eventualmente, apresentações de grupos de capoeira no dia da consciência negra ou tentar correlações muito inexatas entre Zumbi, Machado de Assis e Luther King? E você, como participa da escola dos seus filhos?

A culpa não é da propaganda

Somos todos responsáveis / Reprodução: AbapFaz uma semana hoje. Fiz força pra não meter a mão nessa cumbuca, até em casa há discordância e fugi do assunto pra evitar briga. Mas não resisti.

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que tem lá seu status de ministério, publicou no dia 4 de abril a resolução nº 163/14. Seguindo orientação do Conanda, considera abusiva a publicidade voltada a crianças e adolescentes.

O resultado é que já não há mais publicidade infantil por aí. Nem nos canais infantis.

Na minha opinião (claro, de quem mais seria?), há aí uma série de ‘estupidezas’. Algumas mais graves. Então, vamos por partes.

Conanda é o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e é “a instância máxima de formulação, deliberação e controle das políticas públicas para a infância e a adolescência na esfera federal foi criado pela Lei n. 8.242, de 12 de outubro de 1991 e é o órgão responsável por tornar efetivo os direitos, princípios e diretrizes contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, conta, em sua composição, com 28 conselheiros, sendo 14 representantes do Governo Federal, indicados pelos ministros e 14 representantes de entidades da sociedade civil organizada de âmbito nacional e de atendimento dos direitos da criança e do adolescente, eleitos a cada dois anos.”

Tentei encontrar informações a respeito e não consegui. Dos 28 conselheiros, metade é eleita. Por quem? E quem pode se candidatar? Porque esse papo de sociedade civil organizada não me pega. Principalmente, conhecendo o histórico de boa parte das ongs que existem por aí, ligadas – de modos muito tortos – aos amigos dos reis (e nem estou entrando no mérito das linhas ideológicas que orientam essas organizações e que sabemos bem qual é).

Outro detalhe é que vivemos em um país comandado por um governo de um partido que, em todos os seus documentos oficiais, apoia o controle de comunicação, de conteúdos (não só de imprensa, esse é o busílis), e que – assumidamente – acredita na tutela do Estado em todos os âmbitos. Democracia pura. E é esse governo quem indica a outra metade dos conselheiros.

Mas o que disse mesmo o Conanda?

A prática do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço é abusiva e, portanto, ilegal segundo o Código de Defesa do Consumidor.

É claro que isso está correto não é? Porque todas as nossas crianças, de qualquer idade, são completas imbecis. E não são os pais que devem orientar seus filhos, é o Estado que deve dizer o que é melhor pra eles. Não é maravilhoso?

Você tem os filhos, tira fotos, faz festinhas e tudo de bom. Mas quem decide o que é melhor e como é melhor pra eles não é você. Olha que legal, a parte difícil – educar!!! – o governo faz pra você.

Tem mais, claro. Vamos falar do terror, do belzebu das nossas mentes progressistas (aquelas que querem tudo, menos o progresso): o lucro. É, porque empreender e lucrar ofende muita gente. Mas aí, só por um minuto, pense no empresário que criou um produto ou serviço e que não pode anunciá-lo. Você acha correto? Mas ontem ou anteontem ou qualquer dia desses você não estava aí a trombetear que “quem não se comunica se trumbica” e que “a propaganda é a alma do negócio”? Ah, só vale pra você? Entendi…

Por fim, voltemos à democracia. Porque publicidade é informação. E todos nós, adultos e crianças, temos direito à informação. Assim, curto e grosso. De quebra, pense nos empregos em agências, nos faturamentos das TVs e em como os programas infantis vão continuar existindo sem a presença dos anunciantes para o público que assiste àqueles programas. Aqueles mesmos que, quando você não quer ter trabalho e busca um pouco de sossego, você coloca seu filho pra assistir, o mais puro conceito babá-eletrônica. Você realmente acredita que vão continuar ali?

Sinto muito, meus caros. Mas se nossos filhos – de qualquer idade – são consumistas estúpidos, é porque nós somos pais estúpidos. A culpa não é dos outros. A culpa não é da propaganda.

Quanto custa uma princesa?

Princesa / Foto: Gustavo Sirelli

A promessa de felicidade e realização se encerra imediatamente após o ato de consumir, seguido então por uma nova necessidade de consumo.

Por meio dos objetos consumidos os indivíduos se relacionam com o grupo ou dele se excluem. O valor de cada um está na sua capacidade de consumir.

(…)

A presença do consumo como categoria de inclusão dá-se então muito precocemente e a publicidade dirigida especificamente ao publico infantil só contribui para incutir esse sistema de representação simbólica através do qual o indivíduo ocidental registra a sua existência.

Os produtos consumidos, no entanto não se encerram em si como apenas objetos materiais, mas vem carregados de valores que realimentam o sistema e disseminam a cultura do consumo para além do ato de consumo isolado.

(…)

As princesas da Disney, no entanto, não são simples adaptações de contos de fadas. Elas são apresentadas às meninas como objetos de consumo, modelos de comportamento feminino e de um padrão de beleza (…) com poucas variações étnicas. As personagens (…) são agora apresentadas prontas, imutáveis e inflexíveis, independente do contexto do espectador.

Mariana Alcantara Gomes e Julia Novaes Silva

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Fuja da Amil

AmilOntem precisamos levar nossa mocinha à emergência. Aparentemente, nada grave. Essa rotina de baixar em prontos-socorros é bem comum, quando se fala de crianças. E se é verdade que a saúde pública é um horror, a vida de quem depende de plano de saúde, hoje em dia, não vai muito melhor não (salvo raras exceções).

Vejam a minha situação: sou cliente Amil, plano empresa. Quando fui admitido, explicaram que eu tinha direito, sem custo, a um básico. Mas havia a possibilidade de até três níveis de upgrade, e eu pagaria a diferença. Ok, optei pelo melhor (na verdade, o mais caro).

Se não bastasse, ainda é um plano com coparticipação. Ou seja, além do desconto mensal, sempre que uso ainda pago algo mais. Mas tudo bem, juntando tudo ainda é bem menos do que se eu fizesse um plano por conta própria. E ainda por cima, é Amil, um dos maiores e melhores do Brasil.

Ah, que ilusão…

A regra nos últimos tempos tem sido o atendimento horroroso, com poucos credenciados ruins. Além disso, quando você está na rua e tenta falar com a central de atendimento, o mais comum é não conseguir nenhuma informação pois “o sistema está fora do ar”.

No caso das crianças, é gravíssimo. Emergência pediátrica na Tijuca, bairro onde moro, só há duas. Uma delas, de onde sempre fugimos mas onde acabamos ontem, é o Prontobaby. Dos mesmos donos do Centro Pediátrico da Lagoa, muito bem conceituado mas tão bom ou tão ruim quanto qualquer outro. Ontem, a fila não era grande e não demorou muito para a médica nos atender. Mas além de não dizer nada conclusivo (geralmente é assim nas emergências), a cama do consultório não tinha nem aquele ‘lençol’ de papel que deve ser descartado a cada atendimento.

Só pra registro, é bom dizer que o número de opções em outros bairros ou regiões não é nada diferente.

Mas há algumas semanas, antes do carnaval, já tínhamos enfrentado problemas. A mocinha apareceu com uma infecção urinária e um dos exames indicados era uma ultrassonografia. Depois de ligar para todas as redes de laboratórios disponíveis, com sorte faríamos o exame no final de março. Para um atendimento de emergência! E ao ligar para a Amil, ao invés deles tentarem resolver o problema, começaram a me dar mais telefones de outros laboratórios. Cheguei a perguntar para a atendente se a solução seria parar de medicar minha filha, esperar ela entrar em delírio de febre por conta da infecção para, aí, interná-la. E esse caso também não foi o primeiro…

Resumindo, a Amil é uma bosta! E se alguém ainda acha que isso é novidade, basta lembrar o que aconteceu comigo em novembro do ano passado.

Heat wave / Foto: Roland Deme

Foto do dia: Roland Deme

Boys playing at the window ledge / Foto: Partha Das

Foto do dia: Partha Das

Simples assim

Não tem nada a ver com efemérides. É só um puta filme e isso basta. Porque ainda sou daqueles que acha que bons filmes, músicas, peças, livros são capazes de emocionar você (e não, não tem nada a ver com lágrimas, apesar desse filme).

São incontáveis as histórias e os produtos criados, recriados, contado e recontados sobre o 11 de setembro. Muita bobagem, muita coisa ruim, muita coisa boa também. Essa é mais uma história sobre aquele dia imbecil. Muito boa, muito bem contada. Um filme tocante. Simples assim.

P.S.: aproveite que o filme é em HD e veja com tela cheia. E coloque, se possível, um fone de ouvidos para ser engolido pela trilha.

Os gêmeos

Porque Cosme é meu amigo
E pediu a seu irmão: Damião
Pra reunir a garotada
E proteger meu amanhã

Sou de um tempo – que nem faz tanto tempo – em que era muito comum ver as pessoas distribuindo doces pelas ruas no dia 27 de setembro, em comemoração e homenagem a Cosme e Damião. Meus preferidos eram a maria-mole o os saquinhos de cocô de rato.

Não sei por quê, mas aos poucos a busca por doces foi ficando um tanto mais selvagens (infelizmente passou a ser comum ver crianças brigando pelos doces) ao mesmo tempo em que o número de pessoas distribuindo doces foi diminuindo. Capitalismo pouco é bobagem, né não?

Enfim, não sei vocês, mas já quase não vejo mais ninguém distribuindo ou recebendo doces por aí, parece que mais uma das grandes e belas tradições do Rio foi engolida pelos tempos modernos, por todo mundo cada vez mais sem tempo.

Acta e Passio, seus nomes originais, eram árabes e estudaram medicina na Síria. E, como práticos, diziam ‘curar em nome de Jesus’ e nunca aceitaram dinheiro. Foram perseguidos e martirizados, mas a maneira como morreram nunca foi confirmada.

A história dos doces tem origem na lenda de que eram dois príncipes gêmeos que traziam sorte para todos. E sempre que resolviam um problema, pediam doces e balasem troca. Bagunceiroscomo quaisquer boas crianças, aprontavam que só e numa dessas, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu e morreu afogado. O príncipe que sobreviveu perdeu a alegria e passou a pedir aos deuses que o levassem para junto do irmão. Seu desejo foi realizado e na terra foram deixadas duas imagens de barro.

Aos dois, só tenho um pedido: que cuidem bem de minha pequena.