Duas perguntinhas

Constituição Cidadã. A nossa constituição de 1988 é cidadã porque apresenta pontos essenciais à manutenção e ao fortalecimento da democracia, protegendo os interesses do povo brasileiro contra o arbítrio, o casuísmo e o autoritarismo. Não é por acaso que a igualdade, a liberdade, a justiça e a alternância de poder são cláusulas pétreas.

E, então, chegamos a Elon Musk e seu chilique, siricotico, ataque de pelancas, chamem como quiserem.

A gente realmente sabe o que é liberdade de expressão?

É um princípio essencial que sustenta a democracia e promove o progresso social. Ok, definição básica e objetiva. Mas… Sim, há muitos “mas”. Porque, como diria o filósofo Mussum, “noé baguncis não!!!”.

Nesse contexto, ela é entendida como o direito de expressar opiniões, ideias e pensamentos sem censura ou interferência governamental ou privada. (…) No entanto, a liberdade de expressão não é um direito absoluto e enfrenta desafios e limites em diferentes contextos, como questões de incitamento ao ódio, discurso de ódio e desinformação.
(Brasil Escola – brasilescola.uol.com.br)

Sim, há formas diferentes de entender e lidar com o tema pelo mundo, especialmente nos EUA. Mas também é necessário entender que o moço mimado não está preocupado de verdade com o assunto. A questão é (sempre é) econômica. Ou, se preferir, como posso levar vantagem?

Por que é fácil dizer isso sobre rapaz? Porque, só um exemplo, uma das gigafábricas da Tesla fica na China, onde a internet sofre controle ferrenho do estado. Sites como Google, Facebook e – é verdade esse bilhete – X (Twitter, vocês sabem) são integralmente censurados. Este último, desde 2009, 15 anos.

Mas a China é um ponto central pra Tesla, pela proximidade da rede de fornecedores e a mão de obra barata. Então, o Twitter (X, vocês sabem) e a liberdade de expressão não são preocupações dele na terra da muralha. Hummmm…

Minha sugestão: de modo estrutural e institucional, deixem a justiça resolver o problema. De modo pessoal, façam o simples. Quem bate palmas pro sujeito e pra turma que ele apoia, continua usando sua plataforma. Quem discorda dele, passa a usar Threads. Ou fica menos tempo usando essas redes, mal não vai fazer.

Então, ao invés de respostas, vou deixar aqui duas perguntinhas:

  1. Por que será que pessoas como Elon Musk (ele é o mais barulhento, mas não é o único) apoia gente como Trump e Bolsonaro – que democratas já está mais do que provado que não são?
  2. Por que será que pessoas que acreditam em mamadeira de piroca e pisca-pisca de celular pra falar com E.T., e batem continência pra pneu apoiam gente como Elon Musk?

De cabeça pra baixo

Vocês não têm a impressão de que há algo muito estranho num mundo quando EUA ameaçam dar calote na dívida externa, os ‘comunistas’ chineses pedem responsabilidade e o Brasil não está nem aí para as crises ao redor do mundo?

Detalhes tão pequenos de nós dois

Encontrei esse vídeo no blog do Flavio Gomes. As voltas de Vettel e Webber que definiram suas posições, primeiro e segundo, no grid de largada para o GP da Turquia. É interessante ver onde e como um piloto leva vantagem sobre o outro, ainda que eles tenham o mesmo carro.

Mesmo sabendo que o piloto australiano é excelente, façamos um exercício de imaginação. Multipliquem todas essas pequenas diferenças por todas as voltas de todas as corridas de um campeonato inteiro. Descartem eventuais erros de estratégia e alguns lances de azar. Deu pra entender porque um foi campeão tão novo e o outro ficou no quase apenas uma vez em trocentos anos de carreira? Ah, lembrou que não precisou descartar os tais eventuais erros de estratégia e alguns lances de azar? Pois é.

Ecos da muralha

Em entrevista na Turquia, Webber deu a seguinte declaração sobre seu desempenho excepcional no GP da China, em que saiu da 18ª para a terceira posição:

Provavelmente, muito mais gente gostou da minha atuação na China mais do que eu, para ser honesto. Quando você se depara com pilotos como Fernando, Jenson, Felipe e Nico, esses caras, e você tira 2s5 por volta, é ótimo, mas não é muito recompensador, em termos de como você os ultrapassou.

Apesar das corridas muitíssimo movimentadas por conta dos novos pneus e da asa traseira móvel, é possível perceber que há o entendimento, por parte dos pilotos, do quanto tudo é meio que artificial.

Mesmo assim, não se pode esquecer que o jogo é o mesmo para todos. O que nos leva à conclusão de que – no final das contas e como sempre aconteceu – terminam na frente os melhores conjuntos carro-piloto. Salvo os cataclismas de ocasião.

Corrida (quase) maluca

E então haverá uma folga de três semanas até que o circo chegue à Turquia. E teremos, então, um pouco mais de tempo para tentar entender tudo o que aconteceu nas três corridas realizadas até agora e o que seus resultados podem significar para o andamento do campeonato.

Porque, para um desavisado qualquer que tenha parado para assistir ao GP da China, ontem, a Fórmula 1 está muito parecida com uma certa corrida maluca criada por William Hanna e Joseph Barbera.

Apesar de ainda um tanto confuso, é impossível dizer que o negócio não está mais divertido. Durante todo o GP da China houve disputa de posições, fosse pelos diferentes estágios de degradação dos pneus, pela asa móvel, pelo KERS ou por tudo junto.

Sobre o resultado em si, apenas algumas observações: Webber foi o cara da corrida, saindo de 18º para o pódio. Apagou a imagem ruim, de desmotivado e pré-derrotado das duas primeiras corridas e da classificação horrorosaem Xangai. Mostrou, mais uma vez, que a Red Bull tem o melhor carro. Da mesma maneira que Vettel, segundo, mostrou que o KERS da turma da latinha ainda é um problema. O equipamento fez muita falta durante a prova, especialmente na largada em que perdeu posição para as duas McLaren.

A largada ruim fez a equipe a mudar a estratégia e, com pneus duros e muito desgastados, permitiu a ultrapassagem de Hamilton a cinco voltas do final. O inglês, como quase sempre, pilotou o fino e não deixou mais dúvidas sobre a capacidade de recuperação da equipe que promete mesmo ser a pedra no sapato dos touros vermelhos.

Sobre a Ferrari, algumas ambivalências. O que Massa está largando bem neste ano é sacanagem. Em compensação, Alonso só anda largando mal. O brasileiro fez uma corrida bem honesta, acompanhando o ritmo de Vettel e Hamilton e boa parte da corrida, mas com os pneus duros a Ferrari ficou pra trás. De um pódio quase certo, Massa foi ultrapassado por uma fila de carros para chegarem sexto. Oúnico lado bom é que, mais uma vez, à frente do companheiro espanhol.

Outros destaques: a Mercedes ainda vai apanhar muito, não vai brigar por vitórias mas pode incomodar e tem potencial para beliscar alguns pódios. A Williams, que chegou a prometer, parece que não vai cumprir. Kovalainnen, quem poderia imaginar, chegou com sua Lotus à frente de Perez (Sauber) e Maldonado (Williams).

Para a corrida na Turquia, o início da temporada européia, quase todas as equipes devem apresentar muitas novidades e a Pirelli já avisou que em Istambul e Barcelona, logo a seguir, levará os mesmos pneus das três primeiras corridas. Em compensação, em Mônaco (circuito de rua, asfalto liso, pista curta, baixa velocidade), os carros calçarão – pela primeira vez – os supermacios. A outra opção será o macio.

A Red Bull tem potencial para bater todos os recorde possíveis e imagináveis. Mas terá que resolver o problema do KERS se não quiser passar aperto

Oba-Obama (de novo)

Não é curioso que a frase símbolo do governo Lula possa, agora, ser usada pelo presidente estadunidense? “Nunca antes na história deste país…” Pois Barack Obama se lançou candidato à reeleição 20 meses antes do pleito. Será que qualquer semelhança é mera coincidência? Hummm…

Mas vamos em frente. Afinal, também deve ser coincidência o fato da campanha ser lançada no momento em que as forças armadas do país lutam para proteger vidas civis na Líbia, sem qualquer outro tipo de interesse.

Aliás, sobre a terra do Kadafi, já repararam como é a lógica da ONU, OTAN e os aliados em geral? Todo mundo sabe que o pau canta na Coréia do Norte e ninguém se mete de verdade. E o pau canta na China (a última notícia é a prisão de um dos artistas que desenhou o estádio olímpico de 2008, o tal Ninho do Pássaro), onde ninguém pode fazer oposição ou falar mal do governo, mas ninguém faz nada de verdade. Será que preciso dar mais exemplos?

Na verdade, ao lançar a campanha com tanta antecedência, Obama e sua trupe tentarão usar estratégias de comunicação para resolver (ou fazer parecer que resolveu) problemas de gestão. Porque se é verdade que recebeu o país em uma das maiores crises da história, também é verdade que seus resultados, depois de dois anos, são pífios. E isso é um problema enorme porque lá nos states ainda há oposição de verdade que, com a antecipação da campanha, já começou uma ofensiva para mostrar que o governo vai mal.

Se não fosse suficiente, a política externa também não é das mais alvissareiras. Em que peses sua longa turnê mundial após a eleição e pouco depois da posse, fazendo discursos lindos, a prática não foi tão modificada. Guantánamo, que Obama prometeu fechar, continua lá com um monte de gente presa só porque há desconfiança de que são terroristas; o Iraque continua ocupado; as bombas continuam a cair sobre o Afeganistão; e, por último, a nova empreitada na Líbia

Mas não se preocupem com nada, afinal, tudo o que está aí em cima é apenas coincidência.

Para ver de pantufas

Após a primeira corrida do ano, no Bahrein, houve uma grita generalizada de pilotos, equipes, imprensa, patrocinadores e o cacete a quatro. Depois de uma das disputas mais modorrentas da história da categoria, alguma coisa precisava ser feita.

Tio Bernie segurou a onda, avisou que nada mudaria no regulamento e ainda contou com a sorte. Nas três corridas seguintes (Austrália, Malásia e China), ou choveu durante a corrida ou choveu no treino para deixar o grid embaralhado.

E depois de três corridas interessantes (a australiana foi sensacional), todos estão felizes, tudo vai bem, a F1 é a melhor coisa do mundo.

Se você acredita que a vida é oito ou oitenta, prepare-se para outra avalanche de reclamações sobre o regulameto da categoria, que as coisas não podem ser assim, que ‘o público vai nos abandonar’ e outras coisas do gênero.

No domingo acontece o quinto GP do ano, na Espanha, inaugurando a temporada européia. A corrida acontece na pista em que mais se testa, sobre a qual as equipes têm a maior quantidade de dados de todos os níveis. E como é tão difícil chover na Catalunha nessa época do ano quanto nevar no Rio, teremos – provavelmente – uma corrida chata.

Ou seja, programa para se assistir sob as cobertas ou de pantufas.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

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Uma chinoca gasguita (2)

Como também está dito aí embaixo, não vi corrida nem classificação. Então, apenas alguns comentários:

– Parece mesmo que vou queimar a língua e só a chuva é capaz de provocar uma boa corrida.

– Button chegou à McLaren sob desconfiança de que seria engolido por Lewis Hamilton. Se o jovem têm sido o responsável pelos espetáculo, dirigindo como um louco e fazendo dezenas de ultrapassagens, o atual campeão tem sido cirúrgico, acertado em todas as escolhas e único a vencer duas provas até agora. Não por acaso, líder do campeonato.

– Alonso ultrapassando Massa na entrada dos boxes? Hummmm… Para consumo externo, os dois mantiveram uma postura low profile. Mas a corrida mal terminou e a equipe trancou todo mundo em uma sala de reunião. Para os italianos, não importa quem pilota, vale o resultado da equipe. Em um campeonato que promete ser disputado até a última curva, a paz entre os pilotos é algo fundamental para o campeonato. Mas olhando a manobra, parece que Briatore falou o óbvio e estava certo.

– Red Bull decepcionou, Rosberg no pódio de novo, Renault muito bem (até Petrov pontuou), Senna duas voltas à frente do seu companheiro de equipe, Di Grassi não terminou de novo e, na Sauber, mais motores Ferrari estragados.

– Sete corridas, sete vencedores diferentes. Essa é a curiosa história do GP da China até aqui. Mas o contrato com a F1 acabou e não se sabe se, graças à completa ausência de público e prejuízos astronômicos, se será renovado.

No mais, três semanas de folga até o GP da Espanha, em Barcelona. Pista que todo mundo conhece de trás pra frente, de frente pra trás, pouco dadas a surpresas. Como é pouquíssimo provável que haja chuva, são grandes a chances de uma estréia modorrenta na temporada européia.

Provas, mamadeiras etc.

Um final de semana daqueles, para se esquecer. E olha que as perspectivas estavam longe de ser as piores. Na programação, Fórmula 1 na China, concurso da Susep em três turnos, Flamengo X Botafogo pela taça Rio.

Já não lembro exatamente o que aconteceu na sexta à noite, mas só conseguir parar na frente da TV e do computador perto da meia-noite. Com algumas poucas coisas pra fazer, acabei assistindo o último treino livre para a corrida, já com o despertador preparando para me acordar a tempo da classificação. E quase tudo aconteceu como programado, pois às 3 da matina já estava no sofá em frente à TV. O problema é que vi o primeiro carro sair dos boxes para começar o treino mas não o vi nem completar uma volta. Roncava a plenos pulmões.

Fiquei meio puto, principalmente porque comecei a publicar as matérias sobre a F1 no Portal da Hora na semana passada e furaria a formação do grid de largada. Mas tudo bem, problemas acontecem com todo mundo e ainda havia a corrida…

No sábado de manhã, correria na preparação para o concurso: passeia com Adriça e Joana, arruma bolsa da Helena, toma banho, confere se não tem nada ao alcance das cachorras, deixa Helena na casa da avó, para pra tomar café e simbora. A prova nem foi das piores não, acho que deu pra fazer um resultado bem bom. E Mari teve a mesma sensação.

Sai da prova, busca Helena, volta pra casa, tira um cochilo, brinca com a Helena, dá o remédio da Joana, arruma a cozinha, mamadeira, banho na Helena, faz alguma coisa pra comer, coloca o despertador pra tocas às 4, vamos nos preparar pra dormir…

Nossa pequena estava num dia daqueles, super agitada (junto, separado, com hífen ou seu hífen?). Mari tentou um pouco, depois foi minha vez. E nada dela relaxar. Às vezes, estava quase fechando os olhos, dava um estalo e voltava com força total. Chegou a hora de mais uma mamadeira e, com o leite, a esperança de que após a mamada, berço.

Nada feito e a briga continua. Passeia pela casa, deita com ela na cama, toca violão… A hora passando e nada da moça dormir. Mari tentou mais um bom bocado até que chegou a minha vez. Depois de mais ou menos meia hora de colo e música, ela apagou. Dei sorte, só isso. Quase três da manhã.

Tenho certeza que o despertador tocou às 4, mas só porque nunca falhou. Eu não ouvi e Mari me acordou no susto, às 6h15. O Portal da Hora ficou sem a notícia da corrida, eu mesmo não sabia o que tinha acontecido. Tínhamos que deixar Helena na casa da avó de novo e estar no Largo do Machado às 8h30 para a segunda parte da prova. E chegamos com sobras.

Jardim do Palácio do Catete

No espaço entre a prova da manhã e da tarde, uma boa caminhada pela região. Museu da República e Praça São Salvador (bons programas para a família), Adega Portugália (não vale o preço) e voltamos para a última etapa do concurso.

A Mari estava em melhores condições que eu e até hoje ainda tem gente que acredita na história do sexo frágil. São umas bestas. Não sou capaz de avaliar como fui na prova. Na discursiva da manhã, de razoável para bem; na múltipla escolha da tarde, batia cabeça e não era raro precisar ler três ou quatro vezes a mesma questão. Vamos ver no que dá.

Quando chegamos na minha sogra para buscar Helena, já estava quase na hora do jogo. Um copo de coca, um cigarro e sofá. Não sou capaz de descrever os primeiros cinco minutos de jogo. Acordei aos 43 do segundo tempo, o que – dado o resultado – parece ter sido excelente, pois me poupou um sofrimento. Depois, encontrar sifões sanfonados e compras no supermercado. Helena, ainda bem, dormiu cedo e, pela meia-noite eu também fui para o berço.

Um final de semana daqueles. Que tende a ser para esquecer. Mas, quem sabe, o resultado da prova não surpreende e toda essa correria vira uma boa história pra contar, daquelas que se conta até os 90 anos e sempre aumentando um detalhe? A ver, a torcer.

Por enquanto, retomar o ritmo normal, colocando a vida em dia e encerrando as pendências.

Uma chinoca gasguita

É comum que nada demais aconteça nos primeiros treinos livres para um GP de F1. Mas a sexta-feira de Xangai foi bem animada.

A imagem do dia foi o acidente de Sebastien Buemi, com sua Toro Rosso, no final da grande reta do circuito. A equipe aproveitou o primeiro treino para testar um novo braço de suspensão. No final da reta, quando praticamente decolou em uma ondulação da pista, as duas rodas se soltarm.

Nos treinos, nenhuma grande surpresa. Como era esperado, McLarens (com o revolucionário duto de ar apelidado de Snorkel que lhe dá mais 6 km/h no final da reta) e Mercedes andaram muito bem, assim como a Force Índia mais uma vez entre os dez primeiros. Em comum, as três equipes têm o mesmo motor adornado por uma estrela de três pontas.

Outro detalhe do treino é que a Ferrari perdeu mais um motor, de novo com Alonso. Se não bastasse os problemas de aquecimento dos pneus, prejudicando muito o desempenho de seus pilotos (apenas 10º e 11º hoje), o time de Maranello vem sofrendo com problemas de confiabilidade. Não se pode esquecer que estamos apenas no quarto GP de 19 e cada piloto só pode usar oito motores por ano.

No mais, nada demais. A Red Bull, com Vettel e Webber, está logo atrás dos quatro carros prateados. Kubica fez sua Renault andar bem novamente e terminou o dia em nono. Na outra Toro Rosso, que terminou o dia com as quatro rodas, Jaime Alguersuari foi o oitavo e já começa a deixar de ser uma supresa. E Rubens Barrichelo, em 15º com a Williams, foi o único brasileiro a andar à frente de seu companheiro de equipe. Di Grassi e Senna fecharam o pelotão em 22º e 23º respectivamente.

Sem controle

Enquanto a FIA ou a FOM não tiram o vídeo do ar, vejam a imagem do acidente de Sebastien Buemi (Toro Rosso) no primeiro treino livre para o GP da China.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.