O general

Gosto de filmes de estudantes, especialmente os de animação, e já postei aqui alguns trabalhos de formatura. Hoje encontrei mais um. Dessa vez, o curtíssima de Juliette GrandJonc. Uma bela história, terna, esperançosa. Uma pena que não possa participar do Festival do Minuto.

Morena do mar

Odociaba, Iemanjá. Odoiá!

Fogo

Da safra 2011 da ESMA.

Swing of change

Gosto muito de encontrar esses filmes-trabalhos de graduação. Porque, na média, são feitos por uma molecada que nunca ouvimos falar, que ainda vai demorar muito pra entrar no grande mercado e ter sucesso. Se é que vão chegar lá um dia.

Harmony Bouchard, Andy Le Cocq, Joakim Riedinger e Raphael Cenzi contam a história de Harry, um barbeiro racista da Nova Iorque dos anos 30, que muda sua mente após a chegada de um trompete mágico cair em suas mãos.

Na trilha sonora excelente, composta por Denis Riedinger, o trompete é tocado por Jean Christophe Mentzer.

As lágrimas doces de uma guitarra

Há alguns dias atrás, a Rolling Stones publicou uma lista que se pretende definitiva, dos dez maiores guitarristas da história. Um tanto óbvia, na verdade, e limitada – não pelo número, mas pelo universo dos eleitos e eleitores. Normal.

George Harrison não está na lista. E até acredito que não deva estar mesmo, independente de ter sido o puta instrumentista e compositor que foi. Ontem fez dez anos que ele morreu, infelizmente. Como falei com amigo Lessa, “um dia a gente vai também. Quem sabe não vai rolar um monte de show de graça nessas outras dimensões por aí?”

Abaixo, o clássico dos clássicos do sujeito.

Se você quiser se divertir um tantinho, aqui tem outro clipe legal. De 1987, o vídeo (que só começa de verdade pelos 40 segundos) é melhor que a música (que não é ruim). Participação muito especial de Ringo Starr e uma aparição quase anônima de Elton John. De quebra, dados os recursos da época, vale dar atenção às soluções em tons de efeitos especiais.

Elementos

Está acontecendo em Buenos Aires, desde julho e até o final deste mês, a Tecnópolis, uma espécie de feira em comemoração ao bicentenário da independência argentina.

Para sua divulgação, o Instituto de Cine y Artes Audiovisuales (INCAA) patrocinou a produção a produção de cinco filmetes: Terra, Fogo, Ar, Água e Criação, que está abaixo.

Jean-François

Só um bom filme. E não é necessário dizer mais nada.

Um cowboy bem diferente

Madrugada de domingo e já tem corrida de novo. E nem falei do que aconteceu na semana passada no, Japão.

Além da óbvia confirmação do bicampeonato de Vettel, a prova em Suzuka não foi lá essas coisas. Na verdade, tão tediosa quanto pode ser um grande prêmio numa pista excelente. Ou seja, melhor do que muitas outras que aconteceram durante o ano.

Button venceu, Alonso foi o segundo e Vettel, o terceiro. Todo mundo já está cansado de saber disso, notícia mais do que velha. Mas a corrida teve um detalhe muito interessante.

O time dos energéticos mostrou seu ponto fraco, o alto desgaste de pneus. E a McLaren realmente evoluiu muito. A começar pela Coréia do Sul (que já teve seus primeiros treinos livres sob chuva forte), serão quatro provas ‘amistosas’. Como as regras não mudarão (pelo menos em tese), poderão nos apresentar um bom cheiro do que vem por aí em 2012.

A Red Bull ainda é o carro a ser batido, mas a turma de Woking está cada vez mais perto. Até a Mercedes andou um pouco pra frente nos últimos tempos, mas a Ferrari segue estagnada.

Neste fim de semana, torço para que a chuva se mantenha, seria uma boa chance de ver Schumacher de volta ao pódio. E daria uma boa graça a uma corrida que vale pouco. A ver.

Já de olho em 2012, o vídeo abaixo é muito legal. Não é exatamente uma novidade, mas mostra um F1 em condições nada usuais. Além disso, o passeio pelo que será a pista de Austin já revela que a promessa de uma pista interessante e bem dinâmica por seu relevo parece que vai mesmo ser cumprida.

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Ah, os detalhes…

Já há alguns anos a Nextel mudou sua comunicação. A história do clube. Aí, vem lá o personagem andando sempre na direção da câmera, falando um pouco da sua vida etc. e tal, até chegar na frase chave: “esse é o meu clube”.

Não sei se é uma estratégia da empresa no Brasil ou se é global. E não estou preocupado com isso. Apesar de achar estranho que a Nextel tente se posicionar como uma empresa descolada que oferece um produto/serviço moderninho.

Enfim, chegamos – é o que parece – ao final da campanha, com todos (ou quase todos) os personagens reunidos em um único cenário que é nitidamente baseado nas obras de Escher, o que acho muito legal.

Mas há uma falha que, para mim, é absurda nos filmes que estão circulando por aí já há algumas semanas. Só um detalhe fundamental. Vejam um deles e tentem descobrir.

Pombas, como é que o Herbert Vianna, uma das estrelas da campanha, vai se locomover pelo cenário (imaginando que ele fosse real) que só tem escadas? Inspirados pela belíssima trilha sonora, vão todos juntos carregar a cadeira de rodas do músico?

De trás pra frente

O filme foi feito para o The 48 Hour Film Project, uma espécie de festival itinerante em que só são aceitos curta metragens completamente produzidos em apenas dois dias. E não foi por acaso que ganhou todos os prêmios importantes.

O festival estará em São Paulo neste final de semana e as inscrições ainda estão abertas.