Foto do dia: calhambeque

É possível que o Flavio Gomes colocasse essa foto na série Cars & Girls, quem sabe? Aqui, ela está porque gosto muito de calhambeques (será que alguém aí saberia identificar o carango?). E gosto mais ainda de moças que gostam de calhambeques.

O Senegal é aqui ao lado (2)

Ainda sobre o Dakar, já está terminando o segundo estágio do rali e o dia não foi ruim para os brasileiros. Ainda faltam chegar os caminhões, mas já dá pra mostrar os resultados de motos e carros.

Jean Azevedo e Zé Hélio terminaram o dia em 11º e 12º respectivamente. No geral, Zé perdeu uma posição e agora é o nono. Jean continua em 15º. Vicente de Benedictis foi o 84º e é o 76º no acumulado.

Entre os carros, notícias melhores. Spinelli terminou o dia em 10º mas ganhou uma posição na geral e agora é o oitavo. Sobre ele, vale dizer que é o melhor piloto da Mitsubishi, atrás apenas de três Volkswagen e quatro BMW de fábrica e logo à frente de três Nissan.

Marlon Koerich levou sua Pajero da Equipe Petrobras à 16ª posição, subindo para 17º. À sua frente, agora, estão apenas as equipes de fábrica e outros times que não são oficiais mas contam com o mesmo equipamento, além do Buggy BMW de Matthias Kahle. Ou seja, a partir de agora será muito difícil que ele conquiste novos postos se tudo seguir dentro da normalidade. Mas como não é à toa que o Dakar (mesmo fora da África) é conhecido como o mais difícil rali do mundo, dá pra torcer por uma boa surpresa.

E a partir de agora, só volto a falar do Dakar em casos especiais, porque para acompanhar resultados é melhor visitar o site oficial.

O Senegal é aqui ao lado

E pra quem gosta do barulho de motor, o ano já começou. O Rally Dakar (que mais uma vez está na América do Sul) já está no segundo dia de competição real. No dia primeiro, como hábito, aconteceu a largada promocional em Buenos Aires e ontem foi realizada a primeira etapa, entre Victoria e Córdoba, com 192km cronometrados para motos e quadriciclos e 222km para carros e caminhões.

Apesar de disputado do lado de casa, entre Argentina e Chile, o número de brasileiros neste ano é bem reduzido, muito por causa dos altos custos de uma participação, por mais despretensiosa que seja.

E no primeiro dia, bons resultados dos brazucas. Entre as 167 motos que largaram, Zé Hélio Rodrigues Filho (BMW) foi o oitavo, Jean Azevedo (KTM) terminou na 15ª posição e o estreante Vicente de Benedictis (Honda) foi o 71º.

Entre os 137 carros, Guilherme Spinelli (Mitsubishi Lancer) terminou o primeiro estágio em nono*, excelente posição pois se manteve próximo dos favoritos Volkswagen e BMW. Pela equipe Petrobras, o estreante Marlon Koerich (Mitsubishi Pajero) foi o 20º mais rápido do dia.

Não há brasileiros competindo com quadriciclos e entre os pesos-pesados, apenas o caminhão Tatra nº 508 de André de Azevedo, também da equipe Petrobras. Acompanhado pelo tcheco Jaromir Martinec e o brasileiro Maykel Justo, o time conseguiu o melhor resultado tupiniquim do dia, com a quinta posição. Ao todo, são 63 caminhões na disputa.

Hoje, os pilotos ainda estão na estrada, disputando o segundo estágio entre Córdoba e San Miguel de Tucumán. Os trechos cronometrados são de 300km para motos e quadriciclos e 324km para carros e caminhões.

Não sei vocês, mas gosto muito desse negócio de rally e todos os anos acompanho o Dakar e os Sertões com boa dose de atenção, especialmente o primeiro. E pra quem não está muito acostumado e acha que bom resultado é só a vitória, aviso que a prova é muito muito dura e não é fácil terminá-la. O caminhão brasileiro já há alguns anos briga pelos primeiros lugares e as chances de pódio são muito boas. Entre as motos, acredito que Zé Hélio e Jean terminarão entre os dez primeiros.

Entre os carros é mais difícil e o quadro não deve mudar muito até o final. Tanto Spinelli quanto Marlon são excelentes e podem crescer na classificação, mas não dá pra garantir isso.

Apesar de termos ótimos pilotos por aqui, não há cultura de rally muito difundida e sem patrocínios para disputar o calendário mundial e ser reconhecido pelas grandes equipes de fábrica, não dá pra esperar milagres no Dakar. Então, o negócio é acompanhar a prova pelo prazer e torcer para que a turma cruze a linha de chegada. Vivos e nas melhores posições possíveis.

*revisado graças ao comentário do Armando.