…haverá sinais

Nesses dias me peguei pensando no prêmio da Mega da Virada. O bagulho está estimado em 570 milhões. De novo e por extenso, pra não restar dúvidas: quinhentos e setenta milhões de reais.

É dinheiro bagarai. Não consigo nem imaginar esse tanto de grana, concretamente, um substantivo comum ali na sua frente e ao alcance das mãos. E mesmo assim, se alguém ganhar sozinho, não estará entre os cerca de 2,5 mil brasileiros que têm dinheiro aplicado em fundos exclusivos e terão taxação especial, super ricos, esse papo. Vai vendo…

Outras coisas a pensar: se pretende jogar e espera ganhar, é bom abrir o olho e se precaver. Porque tem até reportagem sobre a “maldição da mega-sena”, sobre ganhadores que foram vítimas de crimes e assassinatos. Também não são poucos os ganhadores que – por se deslumbrarem e se descontrolarem – terminam absolutamente falidos e com dívidas até maiores do que o prêmio original. E esse é um fenômeno mundial (ainda pode falar mundial, ou é obrigado a usar global, a palavra da moda?).

Enfim, lembre-se do que sua avó dizia e Jorge Ben cantava: cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

Voltando ao prêmio deste ano, faltam poucos dias né, e já me peguei sonhando com a grana. E olha que nem tenho chance de ganhar sozinho. Porque entrei em um bolão. E mesmo assim, é grana. Então, além de se livrar de dívidas, melhorar a casa e organizar um fundo pra educação das crianças, sou obrigado a confessar que há aqui alguns fetiches né.

O bolão que entrei é de 100 cotas. Ganhando, pois, 5,7 milhões pra cada caboclo. Dá pra brincar um tico né. Aquela viagem romântica, atualização da coleção de discos, livros, legos, um veleiro… E se usar a cabeça, dá pra administrar direitinho e não chamar atenção, né não?

Será?

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