Daqui a muito pouco o Flamengo entra em campo pela Sulamericana para exorcizar mais um fantasma, a Universidad de Chile. Mais um fantasma mequetrefe, como foi o Ceará no último final de semana. Então, mãos à obra.
Mas o que me importa é que, faltando apenas oito jogos para o hepta, há um certo cheiro de merda pelo ar. Tudo porque o time continua não jogando nada. Pra completar, a expulsão bisonha (e merecida) de Ronaldinho e o amarelo ridículo (e merecido) de Thiago Neves.
No fim das contas, entraremos com meio time reserva no jogo contra o Santos. Mas logo eu, que sou pessimista original, comecei a ver o lado bom da coisa. Sabem aquela história do copo meio cheio ou meio vazio? Pois então.
O Santos vem como franco atirador, pois que não disputa mais nada e apenas se prepara para o mundial no fim do ano. Jogando sem pressão e praticamente completo, pode ser perigosíssimo.
E aí você olha para o bando que vai estará em campo e se dá conta que, se ainda temos de perder algum jogo no campeonato, esse é o ideal. Porque ninguém vai seguir invicto até o final do ano e porque ainda restarão 21 pontos em disputa.
O outro lado da moeda é a possibilidade da vitória. Imaginem que o (arremedo de) time que partirá para o confronto, os onze que farão as vezes de titulares do Flamengo, vença a partida. Imaginem a moral com que vai seguir em frente.
Pois é, tentemos ser otimistas. Torcer, torcer, torcer.
2ª Edição
Que vexame, que vergonha. Sem contar a sensação de que o tal copo está, na verdade, meio vazio.