É muito bom ter amigos, todos sabem disso. É excelente ter amigos que lêem. É sensacional ter amigos que lêem e ainda nos enviam os links.
Enfim, o Giorgio me enviou dois e-mails, complementares entre si, e pede para que eu dê – ao final de toda a leitura – a impressão que tenho disso tudo.
Além do óbvio, que não existem coincidências (ainda mais desse tipo), tenho a impressão de que ele desenvolveu uma bela teoria que, se não conta exatamente a história, está bem próxima da realidade.
Talvez, alguns tenham a dificuldade em acreditar que o atual ministro da Casa Civil seria tão estúpido. Mas pensem bem e lembrem-se que ele já foi derrubado por um caseiro e agora aparece envolvido com um laranja que mal sabe falar e admitindo (!!!!) que fez negócios com um advogado que já foi preso em flagrante por ter gasolina e álcool adulterado em seus postos de gasolina.
Volto a insistir que lidar com tudo isso como se fosse uma grande surpresa é um absurdo, bastaria olhar o histórico de toda a turma.
Abaixo, o casamento entre os tais dois e-mails que recebi e todos os seus links. Recomendo mesmo a leitura de todos eles e repasso o pedido: “me digam, ao fim da extensa leitura, que impressão têm disso tudo.”
O mestre dos mestres: abre todos os caminhos, resolve mau olhado, espinhela caída...
Veja essa coincidência de R$ 1 bilhão.
Agora, sabem qual é a empreiteira responsável pelas obras do Maraca e do Itaquerão?.
Ô, coincidência.
Então, só para seguir a linha de raciocínio, olhemos para Belo Monte: um monte de empresas entraram no conturbado projeto. Depois, várias empreiteiras abandonaram o projeto. Mas, se entendi direito, outras não abandonaram (entre elas AQUELA dos estádios…) e imagino que ficarão com a fatia das que abandonaram.
Revendo a história da “Coincidência de R$ 1 bi”, pinçada do Augusto Nunes no email anterior, tô achando que o Lula soprou no ouvido do Palocci que este devia abraçar o negócio de consultoria para que, no momento certo, aquele jogasse este no abismo para que as tramóias desse ocultassem as daquele…
Se alguém começar a refazer o caminho do dinheiro, a república talvez caia… Ainda não acabou.
O busílis
Para quem acha muito estranho quando a banca se associa à galera da causa “do bem”, ou especialmente àquele que sempre odiou “a banca” em seus discursos e hoje virou animador de auditório muito bem remunerado desta mesma banca, recomendo, apenas para reflexão, pois há uma visível oposição num certo detalhe entre os dois textos a seguir, que considero irrelevante para a idéia geral (a saber, a credibilidade que um e outro articulista dão ao Fórum da Liberdade): o que será que o Barba tanto palestra a portas fechadas por aí?